Bombeiros de Mirandela adquiriram uma ambulância para transporte de doentes não urgentes e com maca, mas é necessário renovar frota de veículos de incêndios

A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários e Cruz Amarela de Mirandela celebrou, dia 25 de Maio, 140 anos. Além da renovação das frotas de veículos de incêndios, que segundo o comandante Luís Soares é necessária, o comandante recordou o aumento das equipas profissionais de bombeiros, essencial para a época de verão e consequente aumento de risco de incêndios.

Ana Monteiro Fernandes

Fotografia: Município de Mirandela

“Em relação à renovação das frotas, é uma tarefa que a direcção desta associação tem trabalho e bem”, começa por enfatizar Luís Soares, comandante dos bombeiros de Mirandela. Uma vez que houve a inauguração de“uma viatura de transporte de doentes não urgentes. A direcção adquiriu, também, uma ambulância de transporte de doentes com maca para suprir as nossas necessidades”, reforçou. Não deixa de complementar, no entanto, que é necessário renovar a frota dos veículos de incêndio, já com muito desgaste. Pelo que afirmou, “acho que estão com 20, 30 anos, com alguns quilómetros e com muito desgaste. Precisamos de um plano de reequipamento que colmate essas necessidades”, referiu.

O período de risco de incêndios florestais aproxima-se e, como tal, o comandante refere que “O desafio  inicial coloca-se, sobretudo, nesta fase de maior risco na actividade de incêndios florestais. Essa fase aproxima-se. Aumentámos o reforço das equipas profissionais na resposta a estas situações de ocorrência de incêndios, e com o aumento das equipas de intervenção permanente essa situação resolveu-se, porque aumentamos as equipas: tínhamos duas equipas, aumentamos para três. Os nossos colegas de Torre de Dona Chama tinham uma equipa e passou para duas, o que significa que o concelho dispõe, neste momento, de cinco equipas de intervenção permanente, 25 bombeiros profissionais , que vão responder de forma profissional e eficaz a todas as situações”, esclarece. Ressalva, no entanto, que “precisamos, obrigatoriamente, que a nossa população e todos os residentes colaborem connosco para diminuir o risco dessas situações”, refere Luís Soares.

Sílvio Santos, o presidente da Associação, refere que “os verões são sempre fases de muita incerteza. Os especialistas apontam, de facto, que 2023 seja um ano árduo no que diz respeito ao combate de incêndios florestais. Pode ser que seja, pode ser que não seja, mas acredito que se, de facto, tivermos de intervir, estaremos à altura de dar a resposta necessária e só esperar que tudo corra bem e que tudo corra pelo melhor em todos os sentidos, obviamente”, reforçou.

Complementou ainda que “A nível nacional, grande parte do território está já sobre esse alerta de seca severa, se bem que Trás-os-Montes não está incluído nos graus de maior risco. À semelhança de tudo o resto, vamo-nos preparar da melhor maneira para combater aquilo que nos surgir no verão e ao longo de todo o ano”, declarou. Concluiu ainda que “Temos trabalhado muito, este último ano, no sentido de reforçar os apoios directos e indirectos do município à associação. Temos tido essa abertura, temo-nos reunido inúmeras vezes, penso que estamos a um passo muito curto de chegar a bom porto e conseguir alguns objectivos importantes quer para a associação, quer para o município, que tem nesta associação o seu braço armado no que diz respeito à protecção civil”, apontou.

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